Quem nunca?
A semana passada sonhava que o meu blogue ia ser para sempre.
Esta semana sonho que as 21 semanas acabem rápido
Não que não goste de escrever. Ou que entenda que nada tenha para dizer.
Mas esta semana simplesmente diria: “passo”.
Será que tenho níveis de volatilidade preocupantes?
(Eu acho que não).
Mas claramente não tenho um vício.
Nem tão pouco a força de um hábito.
Fosse esse o caso e esta edição da out já teria saído.
Mas vai sair.
Porque hoje move-me o desafio, não o hábito.
O QUE É QUE FAZES com os dias em que não te apetece?
São nos momentos em que nada te apetece que percebes o que é que te move.
Esses são os dias que nos definem.
Muita gente gosta de malhar no ginásio nos 3 meses que antecedem o verão.
Mas percebes rápido quem puxou ferro nos meses de Inverno.
Percebes rápido quem treinou nos dias em que não lhe apeteceu.
Basta ires à praia.
No outro dia comentava com um cliente: todos os empresários fazem acção comercial quando está sol e estão “in the mood”.
Só que o sol quando nasce, nasce para todos.
A diferença entre os que têm resultados e os que não têm define-se nas manhãs chuvosas
Uns fazem telefonemas frios.
Os outros não.
MAS onde vais buscar a motivação?
Na faculdade, sempre que chegava a um exame tinha por objectivo tirar 10
Aquela nota que na escala de 0 a 20, te permite passar.
Seria isso um objectivo pouco ambicioso?
Ou um reflexo de pragmatismo máximo?
Durante muito tempo não tive resposta para isso.
Hoje acho que uma das grandes virtudes era o simples facto de ter um objectivo.
Acredito mais no poder de um objectivo pouco ambicioso do que na ambição estéril despida de propósito.
Á medida que vais ultrapassando objectivos, e á medida que te habituas a redefini-los, capacitas o teu corpo e a tua mente ao processo.
Passas a não conseguir viver sem objectivos.
Além de passares a não conseguir viver sem objectivos, incrementas inconscientemente o grau de dificuldade dos mesmos.
O universo encarrega-se depois do resto.
O sonho, que não é mais do que um objectivo grandioso, surge em qualquer lugar, estejamos nós preparados para o receber.
Dizem que o momento eureka de Archimedes surgiu na banheira; e a epifania de Sir Isaac Newton debaixo de uma árvore.
Depois só temos de fazer cumprir.
Fazer cumprir o objectivo.
Claro que não é igual subir até ao quarto andar (sem elevador) do apartamento da tua tia, ou escalar o Pico Uhuru do Kilimanjaro.
Mas na prática a diferença pode não ser tão grande quanto isso.
Mediante a tua motivação, a diferença até poderá não ser nenhuma.
A questão dos 21 dias aparece na minha vida com o livro “O Monge que vendeu o seu Ferrari”.
Nele, o Robin Sharma explica que, o ser humano precisa de, no mínimo, 21 dias constantes para mudar um hábito.
E semanas?
21 semanas para ganhar o hábito de escrever funcionarão de igual forma?
Na verdade não sei.
Mas também não estou preocupado.
Gosto é de ultrapassar desafios.
Se ainda não sei se 21 semanas criam hábitos, já sei que 21 km não são suficientes.
Recordo-me de um amigo me desafiar a fazer a meia maratona do Porto.
Dois meses de preparação e voilá:
Prova superada!
Se ficou o hábito de correr?
Não!
Mas ficou um objectivo cumprido.
E mais um desafio ultrapassado.
Esta semana não me apetecia, especialmente, escrever a newsletter.
Quem nunca?
Mas estas são as semanas que me definem.
Por isso DECIDO escrever.
Porque hoje move-me o objectivo que tracei.
E isso é incrível!
Momento Crypto
Estou a criar o meu próprio fundo de investimento Crypto.
Todo o capital a ele alocado está a ser investido em projectos da web3.0; criptomoedas e tecnologia blockchain.
A estratégia de diversificação está definida e deverei apenas ajustá-la anualmente
Este é um projecto de investimento de Longo Prazo / HODLER
Este não um projecto de investimento de short-term, nem está direcionado para obter lucros rápidos.
Quem quiser entrar neste tipo de investimento tem de ser paciente.
Se não for paciente, mais vale não entrar.
O meu roadmap tem 3 major milestones (de análise de performance):
2023, 2025 e 2030.
É fundamental ver este investimento e a plataforma blockchain em perspectiva.
Tal como 98% dos browsers e search-engines não vingaram em meados da década de noventa, 98% das cryptomoedas actuais provavelmente irão fracassar.
O advento da internet revolucionou o mundo e a blockchain é uma plataforma substancialmente mais inovadora do que a web1.0 e a web2.0
O metaverso só é um futuro longínquo para quem não está atento;
O metaverso já faz, simplesmente, parte do nosso dia a dia
Quem verdadeiramente entender a blockchain está 99,999% á frente dos restantes.
Os “restantes” estão 99,999% atrás.
Este é um projecto para quem percebeu o que aconteceu nos últimos 20 anos com o advento do email.
Este é um projecto para quem percebeu o que aconteceu com os motores de busca.
Com as redes sociais.
Com as amazons desta vida.
Com a IoT (internet of things) no geral.
Não faz sentido tentar PENSAR a blockchain da mesma forma como se pensa hoje a internet.
Esse provavelmente será um dos maiores erros de quem tentar perceber esta nova plataforma.
Pode acontecer inclusivamente que a blockchain dominante no futuro ainda não tenha sido criada.
Mas obviamente uma percentagem maioritária do investimento inicial vai ser alocado aos players desenvolvedores das tecnologias estruturais dominantes actuais.
Numa primeira fase não investirei de forma avultada em projectos de NFT’s.
Mas atenção, o advento dos tokens não fungíveis veio para ficar e apresenta funcionalidades absolutamente disruptivas, úteis e funcionais, e que se tornam um activo e não uma despesa.
Quem pensar que os NFT’s são uma moda estúpida, está a comportar-se da mesma maneira que os nossos avós se comportaram quando ouviram falar pela primeira vez da internet e da possibilidade de um dia alguém fazer uma compra online.
Acredito que este meu projecto é assente na visão e percepção da macro-oportunidade que vivemos, e está direcionado apenas para aqueles que a partilham.
Estamos ainda no day one deste novo advento.
Lifestyle
Já não faltam muitos dias para terminar a exposição de BANKSY – Genio ou Vândalo? – na Alfandega do Porto.
Uma enorme mostra em Portugal do iconoclasta inglês que revolucionou a arte contemporânea e cuja identidade permanece uma incógnita
Aconselho. Vivamente.
Som da semana
Um destes dias vou falar dos Bons Rapazes.
(mas, aí, só quando me apetecer 😉
O único programa de rádio que ainda ouço, ainda que na versão podcast.
É a minha maior fonte de inspiração de música electrónica.
E isso quer dizer que lhes roubo imensas músicas.
Tal como a de hoje:
UUUU – &ME Remix dos WhoMadeWho
Por hoje é tudo.
Custou a meter a quinta, mas a próxima é já a sexta.
E ás sextas, custa sempre menos 😉
Se gostas deste projecto faz like e partilha.
Um abraço.
