A relação entre a CRISE, o Cometa Halley, o gás letal, e as oportunidades perdidas
O cometa Halley é um dos mais conhecidos e brilhantes astros.
É visível a olho nu e tem carácter periódico:
Só nos dá um hello de 76 em 76 anos!
O primeiro registo data de 239 A.C. e desde então já nos visitou cerca de 30 vezes.
A sua aparição está, desde há muito, associada a misticismos e coisas do demónio
Diz-se que em 1456 o Vaticano declarou-o agente do Diabo!
Na sua penúltima passagem, em 1910, parece que foi particularmente espetacular.
Mas poucos o viram!
Em Portugal, tal como no resto do mundo, anunciou-se a “última noite” de vida na Terra.
Viveu-se pânico geral e foi vendida a ideia que estávamos perante o fim do mundo!
Existiram suicídios colectivos, receando o gás letal que seria libertado pela cauda do cometa e que mataria a população terrestre.
Durante séculos, milhões de pessoas atemorizaram-se com um acontecimento SUPOSTAMENTE catastrófico:
Fecharam-se em casa, não olharam para o céu com Medo
Perderam um enormíssima oportunidade de desfrutar de um privilégio cósmico, quase único, e que no máximo poderemos usufruir 2 vezes na nossa vida.
Quanto ás Grandes Crises, não existem registos unânimes da primeira aparição.
Mas tal como o cometa, as histórias de crise estão invariavelmente relacionadas com acontecimentos catastróficos.
Os media encarregam-se de ampliar a aura negativa e amedrontar a população em geral
Não é preciso sermos assinantes do New York Times para sabermos que vem aí uma CRISE daquelas.
Os fundamentais estão todos lá.
Crise energética
Contexto de Guerra na Europa
cenário Pós-Pandémico
Inflação e perda do poder de compra
Diz-se que o arrefecimento económico que vamos viver não terá precedentes.
E agora?

As grandes crises não são regulares nem periódicas, mas são recorrentes.
E qual é a boa notícia?
É que a sua recorrência média é inferior a 76 anos.
E isto é uma boa noticia?
É
Todos nós ouvimos histórias daqueles que criaram FORTUNA em momentos de crise.
Então porque é que chegados ás portas de uma, o sentimento mais comum nos empresários é de angústia e MEDO.
Se a crise é o momento onde se criam fortunas porquê o Medo?
Quem aprendeu a Lei de Lavoisier sabe que:
Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma
E isso ainda não deixou de ser verdade
Por isso, num mercado em crise, e á excepção das impressoras governamentais:
o dinheiro não se “cria”, o dinheiro não se perde, o dinheiro simplesmente muda de mãos.
Se a grande maioria das empresas perdem dinheiro nas crises, então existe muito dinheiro a mudar de mãos.
E as mãos podem ser as nossas.
Isto faz da crise um fenómeno fabuloso e um MOMENTO único que todos devemos aproveitar.
A crise é o momento certo para ousar e para investir.
Em 1910 houve quem enriquecesse com a venda de máscaras e garrafas de oxigénio que protegeriam a população terrestre de gás letal.
Tenho a certeza que foram os mesmos que na noite do “fim do mundo” encontraram alto spot para beberem uma taça de Dom Pérignon.
Hoje por hoje, para ganharmos dinheiro basta sermos competitivos.
As notícias da crise não nos deveriam interessar.
Porque não nos acrescentam,.
De outra forma entras em depressão.
Harry Truman perguntou um dia:
Sabes qual é a diferença entre uma Recessão e uma Depressão?
Recessão é quando as empresas que nos rodeiam perdem competitividade.
DEPRESSÃO é quando as nossas próprias empresas perdem competitividade.
Aquando da passagem do cometa Halley tal como em períodos de crise, é fundamental percebermos o momento dos MOMENTOS ÚNICOS.
A vida não nos merece que nos atemorizemos com algo supostamente catastrófico.
Não deixemos de sonhar com as estrelas com medo das caudas dos cometas.
Porque podemos estar a perder uma mega oportunidade.
E como nos adaptamos a uma Crise?
A melhor forma que conheço de nos adaptarmos á crise é o método da tentativa e erro!
Aproveitar o poder do teu master mind !
para inovar, para sermos criativos,
para introduzirmos no mercado novos produtos, novos serviços, novos processos!
E para isto basta termos uma estratégia; um plano.
Porque mais vale uma má estratégia do que estratégia nenhuma
E se o primeiro plano não correr bem?
Passamos para o segundo.
And so on.
Se formos dinâmicos estaremos sempre á frente dos outros
Sobretudo numa altura em que grande parte dos players do mercado, estarão em casa com medo, á espera que a crise passe.
E se persistirmos na criatividade estaremos mais próximos de sermos bem-sucedidos.
Muito mais próximos de vencer.
A próxima crise ainda não começou e sinceramente já estou expectante.
Quero usufruí-la,
Aproveitá-la em bom.
Porque ao contrário do cometa Halley não sei quando virá a próxima!
E se vier não sei se a vou viver.
Por isso, nesta crise que aí vem:
Sejamos ousados,
Sejamos audazes,
Sejamos felizes.

Em tempos li duas biografias que me marcaram:
Steve Jobs e Nelson Mandela
Duas biografias de personagens absolutamente deliciosas.
Aquilo que mais guardo é a imagem de dois homens que lutaram apaixonadamente por aquilo que acreditavam.
Homens que não desistiram
E sendo dois homens totalmente diferentes, tinham demasiado em comum:
Perseguiram um objectivo, e concretizaram o seu objectivo !
Curiosamente para se perseguir um objectivo é preciso algo simples mas imprescindível:
Traçar objectivos!
objectivos semanais, mensais, anuais.
Steve Jobs e Nelson Mandela tinham algo ainda mais transcendente:
Tinham um desejo profundo
Acreditavam de forma absoluta na concretização das suas metas.
Fica-me por isso a certeza de que:
quando acreditamos, quando queremos muito e quando trabalhamos forte todos os dias:
Nada nos pode parar!
Mesmo quando não sabemos como vamos lá chegar.
Porque ás vezes chega saber para onde queremos ir.
Um dos exemplos mais incríveis que conheço é a história dos Reis Magos:
Os três Reis Magos tinham um OBJECTIVO:
Levar ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus!
Só que havia uma questão:
Uma questão “relativamente” importante.
Não sabiam onde estava o Menino.
Não faziam por isso a mínima ideia de como chegar a Ele!
Não obstante não saberem o destino, fizeram-se á estrada.
Puseram pés ao caminho; noite fria
Além dos presentes, levavam consigo duas coisas:
Um objectivo e um desejo profundo
Diz-se que a partir daí o Universo conspirou a favor.
Reza a história que uma estrela os guiou!
Muitos chamam-lhe a Estrela de Belém!
Eu..
bem…
Eu..
Eu acho que essa Estrela era o Cometa Halley!

A grande muralha que separa a Crypto do Imobiliário
Todos conseguem ver a cotação de um qualquer token ao segundo.
Todos sabem quanto estão a ganhar ou a perder.
Ao segundo.
Nas casas não!
Quando investimos em imobiliário não temos nenhuma app que nos diga o valor do imóvel ao segundo. Ao minuto.
E por isso não temos ansiedade quando estamos a perder.
Ou em pulgas quando estamos no verde.
Apenas temos uma noção de quanto o imóvel poderá valer.
E entretanto o tempo passa.
Os anos passam.
E nós mantemos o activo.
Sem ansiedades nem pulgas.
E por isso quando finalmente decidimos vender, o imóvel normalmente vale muito mais.
A mais-valia é significativa.
Na crypto não.
Com a fobia de validar o preço ao segundo, parece que é muito mais difícil de manter um activo durante anos.
Porque se o mantivermos, a probabilidade da mais valia ser grande também é gigante.
Por isso ás vezes mais vale não saber.
Ou pelo menos mais vale não querer saber.
Suba ou desça.
Daí ser preciso muito menos nervos de aço no imobiliário do que no mercado crypto.
Espero que nunca inventem uma app que nos diga ao segundo o valor dos nossos activos imobiliários.
Passaria a ser muito mais difícil.
Porque gerir emoções é dificílimo.
Som
Sexta Out! Sexto som
Window to the Soul (Beije)
Valem bem a pena os 7 min.
Algo entre um organic house e um melodic deep
From Canada.
Respect.
E assim chego ao fim de mais uma OUT!
Para a semana cá estarei.
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Fortíssimo.