OUT! oitava edição

OUT! oitava edição. Decidi em tempos embarcar numa viagem A de dominar a mente. Não uma vez, nem duas. Porque umas quantas vezes toda a gente consegue. Quero dominar a mente o mais que puder Porque quando eu não a domino. É ela que me domina a mim.

Ainda

Gerir emoções é difícil.

Muito difícil.

Pelo menos para mim.

Se 70% do nosso corpo é água.

Eu gostava de saber quanto do resto são emoções.

Ás vezes queria ser mais frio.

Mais nórdico. Mais racional.

Já perdi tanto por ter sangue quente.

Mas não consigo.

Ou pelo menos AINDA não consigo o quanto queria.

Decidi em tempos embarcar numa viagem

A de dominar a mente.

Não uma vez, nem duas.

Porque umas quantas vezes toda a gente consegue.

Quero dominar a mente o mais que puder

Porque quando eu não a domino.

É ela que me domina a mim.

Quero estar num lugar onde seja disciplinado na forma como a tento domar.

Se não sempre, pelo menos muitas vezes.

Só que isto é um processo

E além de ainda estar em viagem

Por vezes perco-me no caminho.

Todos temos um botão de indignação.

E quando tocam no meu, ainda expludo.

Só que essa não é a pior parte,

Porque são cada vez menos, as vezes que expludo.

O ponto não está aí. 

O ponto está em que quando não expludo, impludo

E isso por vezes é pior.

Esse processo de demolição interior afeta-me

Altera-me o estado

Muda-me o padrão emocional

Passo a negativo.

Sinto que estou muito melhor.

Ou mais perto, como preferirem.

Já não tenho 20 anos.

Li muito sobre inteligência emocional

E acumulo centenas de horas de meditação.

Mas ainda assim sinto que tenho de me controlar mais

“naquele preciso momento”

O tal em que me tocam no botão de indignação

O percurso é traiçoeiro

No início perdia-me muito com fúria.

Com raiva

Com frustração.

Perco-me muito ainda com a indignação.

Com a deceção,

Com a culpa.

Ainda me desoriento com medos.

Vezes de mais com ansiedade.

Mas também já não vale a pena pensar nisso.

A nossa vida recomeça todos os dias

E eu já tomei uma decisão há algum tempo.

E não me vou desviar do caminho que quero percorrer.

Não existe verdadeiro sucesso sem o sucesso emocional

Tenho cada vez mais controlo sobre os meus padrões emocionais positivos.

Dou-me hoje a dádiva de aumentar a quantidade e a qualidade de tempo que passo em estados emocionais positivos

E por isso decido escolher esses estados.

Um dos que mais me ajuda é a Gratidão.

Poderosíssimo.

Aconselho.

Quando estamos gratos dificilmente não estamos tranquilos.

E a tranquilidade tem uma magia indescritível.

O outro é o Amor.

Se for incondicional, então, brutalíssimo!

Ajuda imenso.

Aprendi com o Sergio Fernandez em “Viver sem Medos”:

Que onde está o amor não pode estar o medo.

E eu prefiro o primeiro ao segundo.

Mil vezes.

Tenho, no entanto, de melhorar a forma como lido com os meus padrões emocionais negativos

Ainda não os domino.

Nem de longe nem de perto.

Mas porque não posso deixar que a negatividade me domine, tenho de ganhar capacidade de virar o jogo quando isso acontece.

Retomar o controlo

Assumir o volante.

E passar o mais rápido possível para a faixa contrária

A da positividade

Porque nisto das acessibilidades das emoções,

Não existem estradas planas.

Só inclinadas.

Uma das vias leva-te para cima

A outra, para baixo

Acho que não preciso de dizer o resto.

E daí talvez diga:

Sempre importante não nos deixarmos embriagar quando estamos lá em cima.

Porque álcool não vai bem quando estás aos comandos.

Mas sobretudo fundamental não baixar a cabeça quando a estrada te leva para baixo.

Um erro simples, mas comum;

Experiência própria.

Ficar cabisbaixo não te permite ver a estrada

Nem os sinais,

E se queres subir o teu nível emocional.

Tens de conseguir ler os sinais.

Num aspeto já melhorei muito:

Na grande maioria das vezes já sei quando tenho o diabinho na minha orelha esquerda

Aliás, só sei!!

Mas esse monstro ainda me vai ganhando

Cada vez menos é certo,

Mas ganha.

E segundo a teoria económica de um jogo de soma nula

Quando ele ganha, eu perco.

Ser inteligente não tem só vantagens

Vês tudo muito em perspetiva.

E ver este jogo em perspetiva não é fácil

Porque existe algo muito difícil de digerir:

Uma coisa é simplesmente explodir (descontrolado emocionalmente) e ponto.

Outra coisa é explodir com sensação de derrota.

Perco duas vezes.

Aos danos colaterais do descontrolo, soma-se a vitória do monstro

Obviamente a cada vitória minha também ganho a dobrar.

Controlo-me

Saboreio a disciplina

Não cedo a pressões

E fico com aquela sensação poderosíssima.

Porque mantive o padrão positivo.

Outra das formas que descobri para lidar com estas derrotas foi a compaixão.

Sempre fui muito compreensivo com os outros

Mas extremamente exigente comigo próprio.

Um dia questionei-me:

“Porque razão aceito melhor os erros dos outros do que os meus próprios?”

Sempre tive alguma facilidade de compreender os outros

Em alguns momentos, de perdoar.

Mas quando não estava eu próprio á altura, penitenciava-me

Não que me fustigasse,

Mas massacrava-me mentalmente.

A noção da compaixão serve para isso

Para nos perdoarmos a nós próprios.

Porque se nós não nos perdoamos, nunca estaremos em paz.

Além disso a compaixão é como todos os cursos online.

Traz sempre um bónus.

No caso concreto não fico apenas em paz comigo mesmo.

Passo de um estado emocional negativo a um positivo.

Passo do menos ao mais.

E saio da espiral.

Da espiral negativa.

Tenho ainda outro aspeto a melhorar

E muito.

Sempre que entro num padrão negativo, demoro a sair dele.

Às vezes muito tempo.

Outras vezes tempo demais.

É verdade que já não é tão frequente,

mas ainda acontece

E quando acontece sinto-me atropelado,

Esmagado.

Pelo monstrinho

Já percebi por isso que para dominar o meu inimigo tenho de o conhecer

Estudá-lo.

Perceber as minhas emoções negativas e como agem

Tentar encontrar um padrão.

Para activar uma estratégia,

Algo como um totem mental

Que se active quando a negatividade pede palco.

E que me permita reagir com celeridade.

Porque se reagirmos rapidamente,

Mais fácil é mudar a direção. 

Uma coisa é certa.

Só acredito no poder da positividade

Ainda não domino a arte.

Mas não falto a um treino.

Tenho 70% de água no corpo e por isso erro.

Mas acredito que estou no caminho certo.

Momento crypto

 Ponto prévio:

Para mim, a Bitcoin está para Crypto como o “Here comes your man” está para os Pixies.

Quem conhece as primeiras, acha que conhece as segundas, só que não.

Quando tinha 16 anos, os Pixies eram o meu grupo favorito.

E toda a gente achava que conhecia os Pixies só porque conheciam a música que era um êxito nas rádios.

Mas não era verdade.

A música, a tal, “Here comes your man” era absolutamente comercial, quase pop.

Os Pixies eram alternativos.

Arriscaria ainda dizer que a música, a tal, era a pior deles.

(estou a ser mau)

Isto para dizer que o mundo Crypto não é Bitcoin.

Ou não é só Bitcoin.

Nem de longe nem de perto.

Lifestyle + SOM

Hoje junto as duas rúbricas.

Porque sim.

E porque merecido.

Esta semana andei colado numa música.

Mais do que isso andei colado na mais recente produção da Cercle. 

A Cercle Music é uma empresa cultural francesa dedicada á organização de eventos de música electrónica com streaming online.

Só que não é só o facto dos dj’s convidados serem incríveis.

Os locais onde organizam os eventos são absolutamente preciosos.

Divinais

Mágicos.

Façam-um um favor

Cliquem no link (mas voltem ok?, só para dar o like)

nota prévia: Para não ser demasiado exigente e ter compaixão para convosco, só vos peço que ouçam e VEJAM do minuto 36 até ao minuto 41

desta feita o convidado foi o RY X; que adoro.

E o resultado, bem…

Absurdo.

Vou repetir.

Minuto 36 ao minuto 41.

Merece a pena.

E porque sei que depois de carregar no link já não voltam:

A oitava edição (emoji surpreendente) da OUT! está out.

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Fui.

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