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11ª edição, 3 princípios
1- Desliga as notícias
Não tenho televisão.
Isto é,
Ter até tenho,
o aparelho
Ás vezes vejo Netflix e gosto
Mas não tenho canais.
Quando quero ver notícias vou á net
Chega-me
Tudo o que necessito, procuro e vejo
online
Sei por isso quando o sporting joga
Ou se as cryptomoedas serão tributadas
já no próximo orçamento de estado
Mas já não me deixo enrolar com canais noticiosos
Tem já muito tempo.
Hoje por Hoje
Tudo é BREAKING NEWS!
Perdeu-se o verdadeiro sentido de urgência
E urgente para mim
é não perder tempo.
Essa é que é a grande notícia
E já não é de última hora
Obviamente alturas existem
Em que queremos estar a par
Em cima do acontecimento.
Uma pandemia, uma guerra, um evento grandioso
Mas sabemos bem quais são.
Todos os outros não.
Não me acrescentam.
Bem pelo contrário.
Os americanos inventaram uma expressão
que nos deve fazer pensar
Prime Time
Ou horário nobre.
Aquele momento
Em que a publicidade é mais cara.
e todos querem a tua atenção
Por isso pergunto-me:
Nesse período
em que estou relaxado
e posso fazer tudo o que quiser
Uma ocasião “cara”,
porque preciosa
nesse tal momento,
que pelos visto me é nobre
quero fazer o quê?
Ver televisão?

2 – procura os pontos fora da curva
É comum dizerem-me que,
numa fase de entrevistas,
para um qualquer lugar na outglocal,
escolho (quase) sempre as pessoas mais estranhas;
menos óbvias.
Já entrevistei mais de 200 candidatos
e nunca deixei de perguntar
a data de nascimento,
se têm irmãos
e em caso afirmativo
se são o mais novo, o mais velho ou o do meio.
Gosto de saber a música que ouvem,
os livros que lêm
ou que não lêm
e a primeira app que abrem quando acordam.
Gosto de tentar perceber
se existem pontos fora da curva estatística;
fora do statuos-quo.
Pura intuição.
Por vezes encontro.
Gosto de achar que sim
Não gosto da expressão softskills;
prefiro super poderes.
Aqueles que todos temos de forma diferenciada.
E que nos fazem verdadeiramente diferentes.
O verdadeiro desafio não é ponderar a média da faculdade.
Esse é puro cálculo aritmético.
A magia reside em encontrar a paixão intrínseca de cada um;
aquilo que faz os olhos brilharem.
E perceber como podes colocar
Esses super poderes.
Ao serviço de todos
A vox pop diz
Que perante uma tarefa “menos fácil”
“não é preciso tirar um curso de engenharia…”.
E é verdade.
Tal como,
para se ser fabuloso em marketing digital
não é preciso um curso de marketing;
nem para um plano de negócios brilhante
precisamos de um curso de gestão.
Ajuda,
mas não obrigatóriamente.
Basta querermos.
Também costumo ouvir
de muitos empresários
Que não têm dinheiro para implementar uma ideia genial!
A minha reposta é sempre a mesma
se a ideia é verdadeiramente genial
o dinheiro nunca será problema.
Porque a maior dificuldade de uma ideia
nunca é o dinheiro
mas sim a verdadeira genialidade.
As ideias geniais,
destacam-se de todas as outras;
são um ponto fora da curva.
E as pessoas geniais são como as ideias.
Se forem efectivamente prodigiosas,
ninguém se importará se têm o 12º ano.
Não será esse o problema.
É muito fácil vivermos na curva estatística
tranquilos,
encobertos pelo socialmente expectável.
Fazer mais do mesmo.
As empresas
Tal como as pessoas
Têm de ser dispares,
desconformes,
discrepantes.
Só assim serão distintas
Diferenciadas.
De outra forma
Não alcançarão resultados diferentes
Fora da curva.

3 – Segue um caminho que te exponha á sorte
Ter sorte não é fácil
Mas se não aumentas a exposição á mesma
Mais difícil se torna.
Se existem momentos afortunados?
Existem
Uma combinação de circunstâncias e acontecimentos
Que influem positivamente
Mas não são regra.
Pelo menos para aqueles
Humildes mortais
O contrário também acontece
Ás vezes a bola bate no poste e não entra.
Azar.
Mas aquela sorte de seres bem-sucedido,
no longo prazo
Essa é exigente.
É difícil ter sorte quando estás a ver televisão
Muito difícil quando só criticas
Comer pipocas também não ajuda.
Ás vezes sabem bem,
Mas não te expõem á sorte
A sorte merece-me respeito.
E tem algo de paradoxo.
Se trabalhas para a ter
e a alcanças
Já não o é
Foi simplesmente o trabalho
que te levou a um lugar
Onde a sorte te encontrou
Também temos de a respeitar
Cuidar
Nutrir.
Tal como a uma pessoa.
Se a desdenhares não virá
Se a ofenderes, vai embora.
Se a mal disseres não terás o seu tempo
Nem a sua amizade.
Dizem que a sorte parece estar sempre contra os que dependem dela.
Talvez seja isso mesmo.
Eu tenho sido afortunado
E a sorte tem-me tratado bem.
Sou muito grato por isso

Imobiliário
Nos últimos 3 meses concretizei a venda de 3 imóveis.
Tipologias distintas,
localizações diversas.
Uns investimentos pessoais
Outros empresariais
Todos partilharam algo no entanto.
80% em média de valorização.
Incrível.
Mas verdade
Quando penso num investimento
De uma activo imobiliário
Existe uma questão fundamental que me coloco sempre:
Era capaz de viver ali?
Porque se não o for
Não avanço.
Inacreditavelmente
Este mercado valorizou sempre
e em média
3% ao ano desde o pós-Guerra
Quase cem anos já.
O que só por si já é fabuloso
Mas para estar acima da média
Tenho de acreditar nos fundamentais
Na localização
Na envolvente
E como a mesma irá ser
Daqui a 8 anos
Ou acreditamos
Ou não vale a pena.
Porque comprar
a achar que serão os outros a acreditar
nunca funciona.
O imobiliário não valoriza porque sim
O mercado valoriza quando é bom.

Som da Semana
O som de harpa é inebriante, imponente; ancestralmente magistral.
Cheia de simbolismos, dizem que acordar ao som da mesma nos eleva e nos enraiza.
Durante muito tempo da minha vida ouvi esta música logo ao acordar.
Amava.
Perdi-lhe o hábito depois.
Mas lembrei-me dela hoje.
amanhã quando acordares, give it a try!
No entretanto, chegamos ao final da 11ª edição da OUT!
what a journey !
Já ultrapassamos a barreira dos 1000 assinantes.
isso sim, incrível.
faltam 10 edições para o desafio terminar.
Termino como sempre termino:
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